UM MARÇO DE MUITAS ATIVIDADES - PARTE 4.2
Ainda no domingo ( vide postagem anterior ), tivemos a oportunidade de realizar outra atividade, da qual participaram membros de outros Si Mun do Rio de Janeiro. Momento simbolicamente importante, pois que há muito, desde o início da pandemia, não aconteceu. Encontros entre as Famílias Kung Fu eram frequentes até então, fossem em visitas das Lideranças do Clã Moy Yat Sang, cerimônias de outras Famílias, outros estudos ou visitas.
Bem, retornando às atividades deste recente março, tivemos a Aula Master de Chi Sau com Mestres da Moy Yat Ving Tsun Martial Intelligence ), e iniciamos com a apresentação de Mestre Sênior Fabio Gomes ( 11GVT ), que introduziu o Sistema Ving Tsun ( Wing Chun ) nas Forças Especiais do Exercito Brasileiro, no Batalhão de Operações Policiais Especiais - BOPE, do Rio de Janeiro e outras instituições e instruiu militares brasileiros designados para Operações de Paz pela Organização das Nações Unidas - ONU, para citar algumas de suas centenas de instruções.
Ele esteve acompanhado de Marcelo Alves, veterano das Operações Especiais do Exército Brasileiro, que hoje atua no desenvolvimento de lideranças e gestão de crises na área de segurança. Ambos compartilharam de suas experiências e perspectivas das demandas em operações especiais com os presentes e trouxeram uma prática de uso da guarda para cobertura do “centro” ( linha central ) em um cenário de confronto, fundada no Sistema Ving Tsun.
Após breve intervalo, começamos uma atividade com Leonardo Reis, Mestre de Ving Tsun ( 12GVT ), Discípulo de Mestre Sênior Julio Camacho ( 11GVT ) e Líder do Clã Moy Jo Lei Ou, que usou do Chi Sau como elemento de atenção às nossas intenções, para ilustrar do quanto o afã, a busca algo obsessiva pelo meio, pelo que entendemos ser nosso ideal, pode nos colocar em situações de risco, de desvantagem estratégica potencialmente irreversíveis.
A seguir, realizamos atividade com o Mestre Sênior de Ving Tsun Ricardo Queiroz ( 11GVT ), Líder do Clã Moy Ke Lo Si, que nos ofereceu uma proposta inusitada: gerar a movimentação do outro a partir de sua base com um dispositivo corporal simples e, após, identificar o sentimento surgido da experiência e manifestá-lo semanticamente para melhor compreender o Chi Sau - o que manifestou variadas palavras, como: amortecimento, prazo, conexão, sintonia, conformação, oportunidade, invasão, acolhimento, pressão, limite, suportar, fuga, alerta, troca, interpretação, presença..., entre outras.
Assim relatou André Villarreal 'Moy Yuet Mah', membro do Conselho de Discípulos da Família Moy Lin Mah, juntamente com Helena Carneiro, Angela Carvalho, Fernanda Lima, Heitor Furtado, Vitor Barros e Fábio Assuf.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirObrigado por compartilhar esse relato, Si Hing! Importante para alguém que, assim como eu, não teve a oportunidade de participar, entender quais foram as vivências compartilhadas e as pessoas envolvidas. Muito bacana essas interações entre as Famílias. Abraço
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