Todo saber tem um ponto de partida.
Todo saber principia de algo. Algo que informa a quem se dispuser a observar
para conhecer, explorar para compreender das informações que obtiver e, então, utilizar.
Não há conhecimento sem envolvimento. Não há conhecimento sem imersão. Vastos
conheceres iniciaram das observações dos fenômenos da natureza e de interações
com ambientes diversos que provocavam distintos sentimentos. E, em algum
momento, a transmissão do conhecimento começou - oralmente, ou pelo
acompanhamento de um ofício ou tarefa de outrem, ou por acesso a registros que
perpetuaram até onde puderam.
Na dimensão Kung Fu a transmissão do conhecimento pode acontecer através de
muitas e distintas formas, e, muito interessantemente em algumas situações,
através do que não se ouve e, até, pelo não fazer. Para essas modalidades,
todavia, é imprescindível que a condução de um praticante aconteça através de
um mentor, de um mestre, um Si Fu.
Início do workshop realizado em São Paulo
Do muito (e pouco) que conheço pela
perspectiva do Kung Fu, acessei através
daquela que escolhi como mentora nesta jornada marcial, minha Si Fu, Mestra Senior Ursula Lima, Dai Ji de primeira geração de Grão
Mestre Leo Imamura e de segunda
geração do Patriarca Moy Yat - que dá
nome a nossa linhagem.
Com Si Fu à ocasião de sua entrevista na Band-RIo (2021)
Através de Si Fu, pelas experiências que me ofereceu, é que pude acessar
conhecimentos que me possibilitaram, em seu nome e nos de meus ancestrais, compartilhar
com outros que tenham interesse no que o Sistema Ving Tsun pode oferecer como
diferenciais para a vida, do indivíduo e de suas comunidades. Esses
conhecimentos possibilitaram a realização de um workshop no interior de São Paulo,
no início de março deste ano.
Momentos dos estudos com os participantes do workshop
Esta atividade "custou um pouco" a acontecer. Planejamento, buscas por locais, contatos (em que houve algum diálogo e outros em que isso sequer aconteceu...), negociações, avaliações sobre possíveis datas, desmarcações por outros compromissos, viabilização de recursos humanos para a atividade... Alguns meses até que eu "firmasse os pés" por sua realização. Senti que passara mais tempo que pretendera. E, com esta determinação, o fizemos.
Por isso e por tanto mais, agradeço a minha Si Fu, agradeço a meus irmãos
Kung Fu e a tantos que pelas experiências compartilhadas (as que foram exitosas
e as que nem tanto) me impulsionaram até aqui, e aos que, de algum modo, contribuíram e/ou apoiaram
a realização desse evento.
Registro com alguns dos participantes do worshop. Agradecimentos mil !!!
Que, compartilhando dos muitos conhecimentos de nossas jornadas, sigamos juntos!
Assim relatou André Villarreal 'Moy Yuet Mah', membro do Conselho de Discípulos da Família Moy Lin Mah, juntamente com Helena Carneiro, Angela Carvalho, Fernanda Lima, Heitor Furtado, Vitor Barros e Fábio Assuf.
'Moy Yuet Mah', Discípulo n. 3 de Mestra Senior
Ursula Lima e Coordenador do Núcleo Copacabana
Visite-nos em mykungfu.com.br
O primeiro passo já foi dado! Com todas dificuldades, parabéns! Na torcida para que mais compartilhamentos e transmissões ocorra! Voa!
ResponderExcluirAgradeço por participar desta postagem com seu comentário, Mikaelly. Assim como pelo apoio e motivação! Voemos!!
ExcluirSucesso, André !! Muito feliz em vê-lo alçar novos voos ! Admiro muito a sua trajetória, Querido irmão Kung Fu !
ResponderExcluirAgradeço, Si Jeh Helena! Desta trajetória, você é parte dela.
ExcluirFoi muito legal fazer parte e poder contribuir de alguma forma! Que venham outros!
ResponderExcluir